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A piada da "SAÚDE" e outras promessas
A piada da "SAÚDE" e outras promessas
Vivemos em tempos de política, de canditados a prefeito, vice-prefeito e vereador.
Todos os partidos e coligações prometem a mesma coisa: aquilo que nunca se cumpriu e parece que não se cumprirá dessa vez. As promessas mirabolantes (mas necessárias) são: melhorar educação, saude (que piada), segurança pública, infraestrutura, emprego e por aí vai...
Desde que comecei a votar (com 18 anos) assisto ao mesmo filme, e meus ouvidos já estão cansados. O enredo já está surrado. As campanhas são de uma pobreza intelectual lamentável para o país de Machado de Assis, Monteiro Lobato, José de Alencar, Rui Barbosa, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros monstros sagrados da nossa cultura. A história já está esfarrapada demais para o pentacampeãoo mundial de futebol, o dono do melhor carnaval do mundo, da quarta maior rede de TV do planeta.
O Brasil tem uma dívida quase impagável com o mundo e com o próprio povo. Essa dívida é a obrigação de crescer. Crescer em todos os aspectos, pois já cresceu naquilo que poderia ser o ponto de partida para as outras áreas de desenvolvimento: possui uma das maiores, senão a maior carga tributária do mundo.
Para onde está indo tanto dinheiro? Para que o amigo leitor tenha uma idéia, o país deixou de arrecadar a CPMF (contribuição meio provisória sobre a movimentação financeira - que devia ser destinada à saude, que é uma piada), e tinha caráter insonegável. Com isso, deixou de arrecadar quase 40 bilhões em imposto. No entanto, ao invés da arrecadação total diminuir, aumentou, pois em um instante o governo deu uma "metida provisória", uma facada em nossos bolsos, aumentando a alíquota do IOF (imposto sobre operações financeiras) de uma maneira cavalar. O IOF é pago, por exemplo, quando alguém utiliza o cheque especial, também chamado de crédito rotativo, quando toma empréstimo em banco, faz financiamento de bens de consumo duráveis e muitas outras operações financeiras. Nem vou falar no imposto de "renda" que incide sobre os salários dos pobres trabalhadores brasileiros, que, dependendo da faixa salarial, pode chegar a quase 30% dos vencimentos.
O trabalhador passa cerca de quatro meses trabalhando só para encher as burras do governo.
E na hora de obter um serviço? Se o serviço for na área de saude (piada nacional), o cara deve ter um bom plano, pois se depender do SUS, pode morrer antes de chegar o dia da consulta inicial.
Além disso, mesmo tendo plano de saude, há municípios (e muitos) em que não existe um só hospital digno desse nome.
Fiz uma pesquisa nas "melhores" cidades do Vale e descobri que em toda essa vastíssima região não há uma só UTI. Isso significa dizer que, em vez de hospitais, temos gigantescos ambulatórios, que mal conhecem um exame de raio-X (é o novo!).
É! Estamos ferrados. Devemos partir para uma luta que não dure apenas até o domingo de eleição, mas sim todo o período do mandato daquele que o povo escolheu. Isso, sim, é excercício de cidadania.
O que acontece na região não é engajamento de cidadãos, é loucura de alienados, verdadeiros cegos do ponto de vista de conhecer os próprios direitos. Nenhum município, nenhum estado, nenhum país progride com esse tipo de briga. A verdadeira pugna dura o tempo todo, desde a disputa pelo poder até o último dia de cada mandato eletivo.
Ainda não podemos lutar (pelo voto) contra o poder judiador, digo, judiciário, pois seria preciso que pudéssemos eleger os magistrados. Mas devemos lutar, sim, para que a constituição tenha uma lei que preveja a assunção dos magistrados ao cargo por meio do voto popular.
Não vamos desistir. É preciso pensar e agir com firmeza, pois o poder emana sempre do povo. Este é que se torna forte ou fraco, dependendo apenas de boas e legítimas lideranças.
Enquanto não há esse engajamento, fiquemos à mercê do SUS. JeSUS!
Vivemos em tempos de política, de canditados a prefeito, vice-prefeito e vereador.
Todos os partidos e coligações prometem a mesma coisa: aquilo que nunca se cumpriu e parece que não se cumprirá dessa vez. As promessas mirabolantes (mas necessárias) são: melhorar educação, saude (que piada), segurança pública, infraestrutura, emprego e por aí vai...
Desde que comecei a votar (com 18 anos) assisto ao mesmo filme, e meus ouvidos já estão cansados. O enredo já está surrado. As campanhas são de uma pobreza intelectual lamentável para o país de Machado de Assis, Monteiro Lobato, José de Alencar, Rui Barbosa, Caetano Veloso, Chico Buarque e outros monstros sagrados da nossa cultura. A história já está esfarrapada demais para o pentacampeãoo mundial de futebol, o dono do melhor carnaval do mundo, da quarta maior rede de TV do planeta.
O Brasil tem uma dívida quase impagável com o mundo e com o próprio povo. Essa dívida é a obrigação de crescer. Crescer em todos os aspectos, pois já cresceu naquilo que poderia ser o ponto de partida para as outras áreas de desenvolvimento: possui uma das maiores, senão a maior carga tributária do mundo.
Para onde está indo tanto dinheiro? Para que o amigo leitor tenha uma idéia, o país deixou de arrecadar a CPMF (contribuição meio provisória sobre a movimentação financeira - que devia ser destinada à saude, que é uma piada), e tinha caráter insonegável. Com isso, deixou de arrecadar quase 40 bilhões em imposto. No entanto, ao invés da arrecadação total diminuir, aumentou, pois em um instante o governo deu uma "metida provisória", uma facada em nossos bolsos, aumentando a alíquota do IOF (imposto sobre operações financeiras) de uma maneira cavalar. O IOF é pago, por exemplo, quando alguém utiliza o cheque especial, também chamado de crédito rotativo, quando toma empréstimo em banco, faz financiamento de bens de consumo duráveis e muitas outras operações financeiras. Nem vou falar no imposto de "renda" que incide sobre os salários dos pobres trabalhadores brasileiros, que, dependendo da faixa salarial, pode chegar a quase 30% dos vencimentos.
O trabalhador passa cerca de quatro meses trabalhando só para encher as burras do governo.
E na hora de obter um serviço? Se o serviço for na área de saude (piada nacional), o cara deve ter um bom plano, pois se depender do SUS, pode morrer antes de chegar o dia da consulta inicial.
Além disso, mesmo tendo plano de saude, há municípios (e muitos) em que não existe um só hospital digno desse nome.
Fiz uma pesquisa nas "melhores" cidades do Vale e descobri que em toda essa vastíssima região não há uma só UTI. Isso significa dizer que, em vez de hospitais, temos gigantescos ambulatórios, que mal conhecem um exame de raio-X (é o novo!).
É! Estamos ferrados. Devemos partir para uma luta que não dure apenas até o domingo de eleição, mas sim todo o período do mandato daquele que o povo escolheu. Isso, sim, é excercício de cidadania.
O que acontece na região não é engajamento de cidadãos, é loucura de alienados, verdadeiros cegos do ponto de vista de conhecer os próprios direitos. Nenhum município, nenhum estado, nenhum país progride com esse tipo de briga. A verdadeira pugna dura o tempo todo, desde a disputa pelo poder até o último dia de cada mandato eletivo.
Ainda não podemos lutar (pelo voto) contra o poder judiador, digo, judiciário, pois seria preciso que pudéssemos eleger os magistrados. Mas devemos lutar, sim, para que a constituição tenha uma lei que preveja a assunção dos magistrados ao cargo por meio do voto popular.
Não vamos desistir. É preciso pensar e agir com firmeza, pois o poder emana sempre do povo. Este é que se torna forte ou fraco, dependendo apenas de boas e legítimas lideranças.
Enquanto não há esse engajamento, fiquemos à mercê do SUS. JeSUS!